quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Pr. Rivail Sousa

O dilúvio foi o julgamento divino sobre o mundo ímpio e impenitente dos dias de Noé. O texto em analise nos informa que o Senhor abril todas as “fontes do grande abismo” (11). Certamente por meio de uma grande convulsão na terra o Senhor libera Uma enorme quantidade de água armazenada embaixo da crosta terrestre pelo poder criativo do segundo dia da criação. Este evento não se tratava de uma enchente comum, mas uma gigantesca onda que subitamente aterrorizou os habitantes da terra.

         O horror da exibição do poder de Deus para destruir os pecadores era algo jamais visto ou imaginado pelo homem, pois além da terrível sublevação que vinha de debaixo da terra, aquela geração ímpia testemunhou a abertura dos gigantescos reservatórios que estão acima da terra. Todas as águas que estavam acumuladas foram torrencialmente liberadas por quarenta dias e quarenta noites sobre a terra, o que foi suficiente para que todo homem, mulher, criança, todo animal, enfim tudo o que habitava na terra expirasse. Salvando-se apenas o justo Noé e os que com ele estavam na arca.

         Embora haja os que defendam a tese de que o dilúvio tenha sido de âmbito local, ou seja, abrangeu apenas a região geográfica habitada pelo homem, o texto em questão é claro em dizer que “as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos.” (19). A expressão “todo o céu” não nos parece equivaler apenas a “todo horizonte” como sugerem. O dilúvio foi de âmbito universal. Deus não teria nenhuma dificuldade de cobrir com água toda a terra.


         “Então falou Deus a Noé dizendo: Sai da arca, tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres de teus filhos. Todo o animal que está contigo, de toda a carne, de ave, e de gado, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, traze fora contigo; e povoem abundantemente a terra e frutifiquem, e se multipliquem sobre a terra.” (8.15-17). Trezentos e setenta e um dias haviam se passado desde que Noé e sua casa haviam entrado na arca, então o Senhor lhes chama para fora e lhes abençoa com o mesmo imperativo que havia abençoado Adão: “Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra” (9.1). Noé e sua casa continuavam sendo agraciados com a bondade e misericórdia do Senhor.


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Obs:... As sugestões bibliográficas para este texto, constam no módulo IV de nosso curso teológico www.abtac.com.br  

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